O QUE APRENDI COM MEU PRIMEIRO EMPREGO?

FOTO/ REPRODUÇÃO HEYLAGOSTECHIE

O primeiro emprego é sempre o mais difícil. Não sei vocês, mas eu comecei a trabalhar só com meus 18 anos. Mamãe sempre priorizou o estudo, ou seja, a obrigação minha e do meu irmão em tirarmos as melhores notas da turma. E mesmo tendo feito cursos de extensão, eles não nos preparam ainda para o que é o mercado de trabalho: a realidade é mais dura.

Demorei muito tempo para conseguir um trabalho, passei por entrevistas de emprego e foi na marra, nos erros, que aprendi a acertar. Consegui o primeiro emprego com a ajuda de uma amiga, e então comecei como recepcionista em uma escola de cursos profissionalizantes. Foi uma experiência que me trouxe ótimas perspectivas sobres chefes e colegas de trabalho.

PROFISSIONALISMO

Empresas grandes e pequenas possuem colaboradores dos mais diferentes perfis e personalidades, e é onde o profissionalismo é colocado em xeque. Às vezes nos deixamos levar pelas “amizades” e esse é o maior problema. Descobrimos que é preciso separar as coisas para que se tenha um ambiente de trabalho saudável para frequentar: lembre-se que nem todos serão seus amigos, por mais que digam que sim.

Se existe uma lição que aprendi é que: você não tem que ser amigo dos seus colegas de trabalho, mas você precisa ter respeito, companheirismo e confiança nos colaboradores que trabalham com você e vice-versa. Se você não gosta de um colega de trabalho isso não pode interferir, de forma nenhuma, na produção e desenvolvimento da equipe e das operações do dia a dia.

É SEU LÍDER E NÃO SEU AMIGO

Sim! Todos nós já passamos por isso, também passei por isso. Hoje enxergo o quão prejudicial pode ser para uma equipe e operação da empresa em que trabalha. Ter um bom relacionamento entre colaborador e liderança não implica que ele será seu amigo, porque no ambiente de trabalho ele continua sendo seu líder, o superior da equipe. Se as coisas se confundem e ele precisar chamar a atenção de determinado colaborador, o mesmo poderá se sentir “ofendido”, por vê-lo como amigo ao invés de líder.

O líder está na equipe e no ambiente de trabalho para acompanhar e indicar o norte que se deve seguir nas tarefas diárias da operação. Não se deve confundir as coisas.

SEPARAR VIDA PESSOAL DA PROFISSIONAL

Somos pessoas e não máquinas. Somos movidos a emoções, sentimentos, sensações e temos uma vida fora do ambiente corporativo. Isso pode influenciar no desempenho do profissional? Pode sim! Mas devemos ao máximo tentar equilibrar essa balança para que nem o profissional e pessoal saiam prejudicados.

Sabemos que isso pode ser difícil – é muito fácil falar. No entanto, é necessário para que possamos nos desenvolver no ambiente profissional. Claro que haverá dias que não estaremos bem e isso pode ser refletido no trabalho diário, mas não pode se tornar uma constante.

NÃO SEJA UM (A) CHEFE TÓXICO

Já assistiram ao documentário Anitta: Made In Honório? Sabe quando muitos fãs e espectadores viram como ela trata a equipe de colaboração, a preção que é? Bom, é assim que um chefe não pode ser.

O chefe, ou líder, está ali para encaminhar a equipe. Já passei por chefes tóxicos, vivi isso no meu primeiro emprego, e só hoje vejo o quanto isso reflete de forma negativa no ambiente de trabalho. Não seja ele, e muito menos seja o colaborador tóxico, que ao invés de ir junto com a equipe pelo objetivo comum, vai contra e ainda contamina todo o setor.

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6 Comentários

  1. Que post interessante e bastante informativo, Ká!
    Eu gostei bastante dos tópicos citados por você e acho de suma importância, pois acredito que muitas pessoas que estão entrando no mercado de trabalho agora possam precisar desse "empurrãozinho" para saberem como se portar em um ambiente de trabalho.

    www.sonhandoatravesdepalavras.com.br

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    1. Ah! Obrigada Thaína!
      :)

      Espero ajudar a quem está começando no mercado de trabalho.

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  2. Tanto meu primeiro emprego 3 anos em Telemarketing para bancos, como meus anos no movimento escoteiro me ensinaram muito mais do que as pessoas imaginam que se pode aprender fora da area de conhecimento, ou sem nenhum.
    Adorei a leitura desse post, obrigada!
    Beijão,
    Bela
    A Bela, não a Fera

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    1. Nunca participei dos escoteiros. Aqui na capital não existe isso. huahuahuahuahuahua
      Sempre imaginei os escoteiros como algo dos filmes americanos que assistimos por aí!

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  3. Realmente, nenhum curso, escola, nem a própria faculdade preparam a gente pro mercado de trabalho (o que é um saco!). Eu comecei a trabalhar com 17 anos. Aprendi da pior forma que a gente precisa separar o profissional do pessoal e essa questão de amizade, você tem toda a razão!

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    1. Concordo Vitória. Nenhum curso nos prepara de fato para a realidade do mercado de trabalho, tudo o que aprendi até agora foi entre erros e acertos.

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