5 PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA LEVAR UMA VIDA SUSTENTÁVEL

Quando pensei pela primeira vez em como eu poderia, daqui por diante, levar uma vida mais sustentável uma onda crescente de ideias começaram a disputar espaço em minha mente. Havia muitas coisas que poderia colocar em uma lista, mas nenhuma delas parecia se encaixar na proposta e no compromisso que começaria a ter comigo mesma a partir daquele momento.

Fiquei um bom tempo olhando para o céu de Brasília, em uma tarde qualquer e escutando o silêncio que fazia naquele momento (morar longe dos centros urbanos tem lá seus benefícios). Até que devagar e naturalmente cada uma dessas ideias, a qual chamo de princípios, foram aparecendo.

Cada princípio aprendi, e entendi, com as experiências que fui colhendo com o passar dos anos. Cada aprendizado, leitura e reflexão que fiz até chegar aqui. Porque quando falo para começarmos a levar uma vida mais sustentável é preciso que aprendamos que a vida é uma constante, e não será perfeita o tempo todo. Vem comigo!

MENOS É MAIS!

Lembro que quando terminei a leitura da obra Essencialismo, essa foi uma das premissas que mais fizeram sentido ao finalizar o livro. Nós nunca queremos uma quantidade menor daquilo que acreditamos merecer. Já parou para pensar nisso? Queremos nos tornar multitarefas, queremos ter um guarda-roupas cheio, queremos ler muitos livros, queremos… queremos… queremos.

Sabe aquelas roupas que nunca usa? Separa tudo e doa ou abre um brechó. Sabe aqueles livros que vive comprando e nunca leu? Para de comprar, leia os que já tem e faça um limpa daqueles que quer ficar e outros que quer passar a frente. Você não precisa acumular tantos bens que ao final não farão mais sentido, nós podemos ser consumidores conscientes.

SEJA UM ACUMULADOR DE EXPERIÊNCIAS

Ficamos nisso de acumular o tempo todo, mas nem sempre buscamos acumular o que vale a pena: vivências e experiências, aprendizado e sabedoria, tempo de qualidade com Deus, família, amigos, com nosso companheiro e companheira, etc. Nós acumulamos bens materiais e chegamos a cogitar que é isso que nos fará bem, que nos trará felicidade. Descobrimos ao fim que o materialismo não nos traz felicidade.

Se vamos acumular que sejam experiências dentro da vida que temos agora de acordo com o que posso e consigo fazer agora. Por exemplo, fazer uma noite de vinho com amigos e conversar e rir, sem ficarem no celular. Toda experiência é grandiosa (mesmo quando pensamos que não) e nos deixa marcas boas na alma.

BUSQUE PRAZER NA SUA PRÓPRIA COMPANHIA

Já pensou em ir ao cinema sozinho? Ficar um dia em casa e fazer uma sessão cinema? Fazer um café e abrir um livro para ler? Ir tomar um drink sozinho?

Bom, ter companhia é bom? É maravilhoso! Mas devemos começar a apreciar a nossa própria companhia. Por vezes passamos tanto tempo com outras pessoas, rodeado de gente, que nem chegamos a cogitar que podemos ter um day off. Um encontro com a gente mesmo. Para começarmos a nos olhar com mais carinho e de forma mais atenta. Eu, particularmente, tenho gostado muito de ter momentos sozinha, em que tudo está em silêncio e estou sós comigo mesma.

NINGUÉM PRECISA TE ACEITAR, APENAS RESPEITAR

Confesso que ainda tenho um pouco disso em mim, reflexos da minha adolescência e das inseguranças daquela época, mas vejo o quanto já consegui melhorar nesse aspecto.

É como aquele ditado “se nem Jesus conseguiu agradar todo mundo, quem dirá nós”. Eu sou imperfeita, tenho características que podem ser positivas ou não para os outros, e tudo bem. Não preciso buscar aceitação de todo mundo, o que importa é que respeitem a minha individualidade, as minhas características, e ponto. E que eu também respeite as características e individualidade dos que me cercam.

TENHA PRAZER EM VIVER MESMO NOS DIAS RUINS

Ah! Esses dias são os dia! Confesso que ainda tenho um caminho a trilhar para entender e aceitar esses dias.

A vida é uma inconstante, há dias bons e há os dias ruins. “Todos os dias tudo pode acontecer, inclusive nada”, mas o que importa é como passamos por esses dias. Na nossa trajetória em Terra o acontecido não é o importante, mas a forma como lidamos com o ocorrido (e isso vale tanto para o bom e ruim). Eu reclamo? Eu praguejo? Caio em agonia e angústia? Dificulto ou me ajudo? Busco ajuda ou deixo meu orgulho tomar conta?

Mamãe já dizia que “Deus só nos dá as dificuldades porque sabe que podemos aguentar”. Afinal, tudo passa. Dos momentos bons aos ruins, tudo é passageiro.

Vamos juntos construir uma vida sustentável? Qual princípio mais chamou sua atenção?


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