PAREI DE PROCRASTINAR QUANDO ENTENDI ISSO!

Eu procrastino, tu procrastinas e todos procrastinam. O ato de procrastinar é comum de todo ser humano. Afinal, quem nunca procrastinou uma tarefa que considerava chata ou burocrática? Quem nunca procrastinou por puro cansaço? Quem nunca, certo? No meu caso, eu procrastinei por MEDO de não saber lidar com o sucesso. E sabe como eu descobri isso? Bom, pega um café, um chá ou um vinho, e vem comigo que vou te explicar.

Talvez eu nunca tenha falado, mas eu gosto muito de escutar o podcast da Regina Giannetti, “Autoconsciente”. Cada episódio complementa o assunto do anterior, então é ideal que o escute na ordem de publicação, e o episódio 22 (Para entender a procrastinação sem culpa) veio em uma ótima hora, porque foi através das reflexões contidas nesse episódio que me deparei com uma verdade: eu estava com MEDO de que o meu projeto pessoal (blog+brechó) descem certo e eu não conseguisse dar conta.

Essa descoberta foi um estalo para minha consciência naquele momento. Eu estava dentro do ônibus, indo para mais um dia de trabalho, quando Regina explicou que um dos motivos da procrastinação possa ser MEDO, e inclusive falou da própria experiência. Claro que racionalizei toda a questão que estava envolvida naquele momento e pude perceber que se tratava disso mesmo: MEDO.

Fui para o trabalho com a cabeça a mil por hora, chocada que já poderia ter conquistado a grande meta que busco para o blog e brechó, e que protelei por medo. Depois, precisei racionalizar a questão novamente, para que não entrasse em um sentimento de culpa por não ter reparado nisso antes.

“E AGORA, KAROL? O QUE ESTÁ FAZENDO PARA REVERTER A SITUAÇÃO E CHEGAR A META PRETENDIDA?”

Bom, meus caros leitores! Tudo precisa começar aos poucos, envolvendo planejamento e constância. Que é o que move nossa rotina para que consigamos alcançar as metas pretendidas.

Comecei com o brechó. Busquei exemplos para me ajudar a montar um plano de negócios para minha loja online, defini o nicho que gostaria de trabalhar, defini a logo e artes das postagens e comecei a fotografar as roupas que iriam para o brechó. Todo dia eu colocava na minha agenda um bloco de atividades voltadas para o brechó. Aos poucos fui montando até conseguir postar o primeiro lote de roupas.

Em seguida parti para o blog. Como é um trabalho que sempre amei, retornar foi um alívio. Comecei definindo as primeiras postagens que gostaria de fazer para o blog, as experiências que gostaria de trazer para cá, reavaliei o plano de negócios do blog e como quero atrelar o brechó ao blog comecei a pensar em formas de falar sobre moda sustentável, cada dia eu tinha um bloco de tarefas do que fazer para retornar com o blog.

Tanto o blog quanto o brechó eu entendi que precisava considera-los como um trabalho. Não era mais um hobby, eu não podia ficar com vergonha de dizer que tinha um blog e um brechó, e de demonstrar que tinha orgulho dessa área da minha vida.

Estipulei uma data para retornar com o projeto, porque eu entendi que não precisava esperar até segunda-feira ou mês que vem, para iniciar. Poderia ser agora, com o que eu tinha, com o tempo que dispunha e era isso.

Outra coisa que fiz foi coloca-los como prioridade, dei a devida importância ao projeto e as metas que eu gostaria de alcançar. Por isso tive que abrir mão da atividade física durante a semana em que comecei a reconstruir toda a estrutura do blog e do brechó.

Mas o melhor de tudo foi ver que a procrastinação foi dando lugar a motivação, a disciplina de montar, todo dia, um pedaço do projeto me fez olhar o processo com mais empolgação para dar continuidade e apreciar o processo. Porque é como eu digo: “às vezes nós olhamos muito a linha de chegada, mas esquecemos de viver o processo e aproveitar cada momento”.

E por aí? O que rolou nos últimos meses que estive fora daqui?

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